domingo, 17 de maio de 2009

Dignidade


Dignidade...

Dignidade, tenho-a por certa. Sempre a tive ao meu lado conjuntamente com esta solidão que Deus me deu por companhia.

Por mais homens que passem pelo meu corpo; por mais veneno que me cuspam para a cara; por mais inveja que me tenham esses monstros, uma coisa é certa: ninguém me rouba a dignidade.

Pouco me importa se me tramam a cada esquina desta grande cidade, pois eu passo indiferente à dor que vós me pretendeis causar... eu passo indiferente à vida.

Sigo o caminho que tenho traçado, sem nunca questinar o sentido de tudo isto... eu não vivo apenas existo. Nada me marca e eu não marco ninguém.

A única coisa a que me agarro é a fé na dignidade e o consolo na solidão. Só isto me pertence, só por isto eu existo, só nisto encontro o sentido das passadas...



quinta-feira, 14 de maio de 2009

Cordeirinhos!

Uff!
Parece que nesta altura somos todos levados a comprar umas fitas, a entregá-las a algumas pessoas (àquelas que nos são mais queridas...). Somos mesmo compelidos ainda a comprar uma madeirinha, um grelo (duas fitinhas, com as cores do respectivo curso, para colocar na lapela de um finalista, para quem ignore o que é um «grelo» - eu descobri ontem!).
As lojinhas simpáticas que vendem todo esse espólio de materiais estão completamente cheias! Formam-se filas para comprar só mais aquele emblema!! Causa-me estranheza.
Porque é que não deixaram os últimos dias para pessoas como eu? Que hoje ainda andei feita barata tonta a comprar fitas para entregar?! Estes últimos dias deviam ser reservados para quem realmente ainda não tinha pensado nisso...

O que é certo é que eu não ando especialmente inspirada para escrever fitas. Começo mesmo a achar que me falta o jeito. Nem sei muito bem o que são. Não considero que sejam nem uma despedida, nem uma tentativa de caracterização do outro, nem o descrever de situações vividas. Porque tudo isso é muito (é demais!!!) para figurar naquele bocado de tecido. Ainda assim, uma simples fita consegue ter uma mística que não nos deixa indiferentes. Senão vejamos:
- Hoje vi uma lágrima em quem até hoje só tinha visto sorrir.
- Já lá iam uns meses que eu não chorava TANTO como hoje. Juro!