domingo, 17 de maio de 2009

Dignidade


Dignidade...

Dignidade, tenho-a por certa. Sempre a tive ao meu lado conjuntamente com esta solidão que Deus me deu por companhia.

Por mais homens que passem pelo meu corpo; por mais veneno que me cuspam para a cara; por mais inveja que me tenham esses monstros, uma coisa é certa: ninguém me rouba a dignidade.

Pouco me importa se me tramam a cada esquina desta grande cidade, pois eu passo indiferente à dor que vós me pretendeis causar... eu passo indiferente à vida.

Sigo o caminho que tenho traçado, sem nunca questinar o sentido de tudo isto... eu não vivo apenas existo. Nada me marca e eu não marco ninguém.

A única coisa a que me agarro é a fé na dignidade e o consolo na solidão. Só isto me pertence, só por isto eu existo, só nisto encontro o sentido das passadas...



1 comentário:

AGomes disse...

És digna. Ponto.